No terceiro dia do Fórum Canal Rural, que nesta quarta, dia 8, discutiu a situação atual e perspectivas para a safra de milho do país, lideranças e especialistas do setor fizeram suas apostas na expansão do mercado de biocombustíveis, a grande meta de produção brasileira para os próximos anos.
? O Brasil deve defender para que não haja barreiras para comercialização do etanol. Com o tempo, teremos outras matérias-primas para fabricação de bicombustível ? diz o presidente da Abramilho, Odacir Klein.
Segundo Paulo Molinari, é hora de manter atenção sobre o milho safrinha e sobre o desempenho do clima, que no último ano trouxe prejuízos às plantações do Brasil e do mundo.
? A atenção agora se concentra nas mudanças climáticas, na safrinha, no clima nos EUA e Europa e no fluxo de exportação ? comenta.
Na busca por uma posição de importância na indústria do milho, principalmente focado na produção de etanol, o Brasil ainda vive outro momento de vanguarda: a maior aceitação das sementes geneticamente modificadas.
A intolerância aos trangênicos vem diminuindo no setor, uma vez que o mercado mundial cada vez mais se abre à nova tecnologia.
O gerente de comercialização da Cooperativa Integrada, João Bosco de Souza Azevedo, confirma que hoje os produtores paranaenses admitem melhor a transgenia, por perceberem que esta é uma tendência mundial.
? A tecnologia veio pra ficar, e os produtores devem se acostumar a essa novidade. Não existe ágio pra produção de milho não transgênico no Brasil ? assegura Paulo Molinari.