A partir da próxima segunda, dia 29, 25 cortes de carne bovina devem chegar ao varejo, começando por São Paulo. A capacidade inicial de produção é de 100 mil toneladas por dia nas duas unidades do Frialto em operação, em Mato Grosso.
? Pegamos a melhor marca, por isso aumenta muito a nossa responsabilidade. É uma obrigação. Com uma marca dessas, você realmente tem que fazer o melhor, e essa é a nossa proposta ? afirma Paulo Bellincanta, diretor comercial do Frialto.
Sem falar em números, o executivo avalia que o impacto da parceria com o clube deve ficar mais claro a partir do início de 2011. Até lá, espera que já esteja aprovado o plano de recuperação judicial da empresa. A negociação mais difícil é com os bancos, mas ele garante que o pagamento da dívida com os pecuaristas é prioridade.
? Todo mundo receberá a quantia de arroba, independente do preço. Nós vamos pagar essa diferença. Conseguimos aprovar isso com os bancos, porque tinha muita restrição nesse quesito. A empresa dependerá, agora, do aval do setor produtivo ? diz Bellincanta. A dívida total do grupo é calculada em mais de R$ 560 milhões. Desse total, os pecuaristas tem a receber mais de R$ 95 milhões.
Para o vice-presidente do Corinthians, Manoel Felix Cintra, a recuperação judicial do grupo Frialto não deve atrapalhar as vendas do novo produto com o símbolo do clube paulista.
? O Frialto passou por uma checagem e eles estão em condições de fornecer essa carne de alta qualidade. Caso haja algum percalço, que pode haver em qualquer atividade comercial, nós, imediatamente, trocamos o fornecedor. Mas temos certeza que esse grupo tem toda a condição de fornecer e está trabalhando plenamente para isso ? defende.