Caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar as medidas ? algumas já em andamento antes mesmo do terremoto ? durante a viagem que fará ao país no fim de fevereiro, provavelmente dia 25. As informações são do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Armando Félix.
As ações ainda estão em fase de análise pelo gabinete de crise instalado por Lula um dia após a catástrofe. O general informou que todos os projetos que serão implementados no país terão respaldo e serão priorizados pelo governo haitiano, além de ter o aval da Organização das Nações Unidas (ONU).
O embaixador Antônio Simões, um dos integrantes do gabinete de crise, disse que “a prioridade é de criação de frentes de trabalho capazes de mobilizar a população, gerar renda e, ao mesmo tempo, começar a reconstruir pequenas coisas que façam com que a vida dessas pessoas comece a voltar ao normal”.
Um projeto de coleta e reciclagem de lixo em execução no Haiti já antes do terremoto deverá contar com aporte de recursos para atender cerca de 150 mil pessoas, acrescentou Antônio Simões. Também estão em análise projetos de estruturação em setores como agricultura e de casas populares de baixo custo, que possam ser erguidas o mais rápido possível.
Outra iniciativa deverá ocorrer na área de formação e qualificação de mão de obra numa parceria governamental com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O embaixador frisou que não há, ainda, como dimensionar todas as ações previstas no pacote nem o volume de recursos que serão aportados para implementação.
O general Félix acrescentou que alguns poderão ser implementadas em parcerias com outros governos e instituições internacionais.
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