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Governo estuda mais medidas para que a economia brasileira não pare em 2009

Preocupação é com a demora no acesso aos créditos já liberados e o aumento do desempregoA portas fechadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quarta, dia 3, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Diante da crise financeira, a preocupação é com a dificuldade de os setores produtivos terem acesso aos créditos já liberados pelo governo. Na abertura do terceiro Congresso Mundial de Engenheiros, Lula afirmou que o problema é fruto de uma crise de desconfiança.

? Esse dinheiro não tem chegado à ponta com a presteza que nós queremos, não só no Brasil, mas em nenhum lugar do mundo, porque se gerou uma desconfiança.

Segundo o presidente, apesar da crise mundial, todas as obras federais vão ser mantidas, inclusive os investimentos da Petrobras. Ao falar sobre a estatal, Lula citou o empréstimo de R$ 2 bilhões obtido recentemente junto à Caixa Econômica Federal. Ele reconheceu que ao contrair o financiamento a estatal ocupou espaço de pequenas empresas.

? Acho que a Petrobras é tão poderosa que, ao pegar dinheiro, vai tirar de uma pequena empresa, de uma consultoria. É importante que a gente estabeleça com bancos estrangeiros a possibilidade de financiar os grandes projetos para que empresas como Petrobrás e Vale do Rio Doce não disputem com as pequenas empresas no sistema financeiro nacional.

Apesar das tentativas de amenizar os efeitos da crise financeira no Brasil, o governo também está preocupado com as demissões de trabalhadores. Só no setor rural, por exemplo, quase 137 mil pessoas perderam o emprego durante o mês de outubro.

? Estamos conversando com praticamente todos os setores, como montadoras, produção de adubos, cooperativas, exportadores e importadores. Não vamos fazer política irresponsável do ponto de vista fiscal. Vamos continuar mantendo a boa qualidade da nossa política macro-econômica, mas o que estiver ao alcance do governo em termos orçamentários e tributários para financiar as políticas de fomento de bancos públicos vai ser usado ? disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

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