As informações representam um cenário negativo. O indicador do nível de atividade revisado, com ajuste sazonal, caiu 13% em dezembro se comparado a novembro do ano passado. O nível de utilização da capacidade instalada também teve queda. A baixa foi de 5% em janeiro em relação ao mesmo período de 2008. E no primeiro mês do ano, as vendas reais recuaram 14% em comparação a dezembro.
A Fiesp aponta que a indústria de metalurgia básica é a mais afetada pelos efeitos da crise global. O nível de atividade neste setor caiu quase 39% em janeiro deste ano se comparado ao mesmo mês de 2008.
? Vamos percorrer um caminho de sangue, suor e lágrimas. Talvez para nós não seja tanto de sangue, nem tanto suor, nem lágrimas, mas as três coisas vão acontecer ? diz o diretor do Departamento de Economia da Fiesp, Paulo Francini.
Segundo a federação, para a indústria permanecer no mesmo nível de 2008 é necessário um crescimento de pelo menos 2% a cada mês até o fim do ano. Conforme o economista da Fiesp, medidas governamentais são essenciais para buscar a recuperação.
A Fiesp ainda projeta que o desemprego pode continuar crescendo na indústria.