O diretor-executivo do IMAmt, Álvaro Salles, afirma que o aumento do portfólio a partir da aquisição da LD representa um salto no programa de pesquisa do instituto, pois possibilita ampliar o número de variedades em curto espaço de tempo. Segundo ele, com apenas três anos de existência o IMAmt já é responsável por 20% das sementes certificadas de algodão utilizadas no plantio da safra em Mato Grosso. O instituto pretende colocar as sementes à disposição dos demais produtores de algodão do cerrado brasileiro.
Segundo o presidente do IMAmt e da Ampa, Gilson Ferrúcio Pinesso, que conclui os mandatos nesta semana, o instituto continua cumprindo o seu importante papel de desenvolver, viabilizando novas tecnologias para o cotonicultor de Mato Grosso, “e, certamente, essas variedades e linhagens que serão incorporadas ao seu programa de melhoramento trarão muitos benefícios”.
Salles explica que as negociações estavam sendo conduzidas há pelo menos dois meses e foram concluídas na semana passada. Além das variedades e linhagens do programa LD, o IMAmt passará a administrar o Campo Experimental em conjunto com a Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra).
Conforme os dados da Ampa, a região de Campo Verde, que neste ano deverá plantar mais de 100 mil hectares de algodão, tem obtido excelente produtividade graças ao clima excepcional e às técnicas utilizadas pelos produtores da região. O município também é um dos grandes polos produtores de milho e soja, além de avicultura e suinocultura que estão em franco desenvolvimento.