As informações divulgadas nesta quarta, dia 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com os dados pesquisados até 11 de dezembro, indica que no acumulado do ano do IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial) ficou em 4,18%, bem abaixo dos 6,10% de 2008.
Segundo o IBGE, para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de novembro a 11 de dezembro e comparados com os preços vigentes em 14 de outubro a 13 de novembro.O índice refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e é pesquisado nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além das cidades de Brasília e Goiânia.
A desaceleração dos preços dos alimentos, cuja taxa recuou de 0,39% em novembro para 0,17% em dezembro, foi fato preponderante para a redução do IPCA-15 neste mês. O arroz (menos 0,75%) com feijão (menos 2,19% o preto e menos 2,18% o carioca), prato tradicional do brasileiro, ficou mais barato para o consumidor, bem como o tomate (menos 19,83%), leite pasteurizado (menos 5,31%), carnes (menos 1,03%) e outros produtos importantes no orçamento familiar.
Em contrapartida, os produtos não alimentícios apresentaram taxa de 0,44% em dezembro, muito próxima à registrada no mês de novembro, de 0,45%. Além de alimentação e bebidas, os grupos artigos de residência, transportes (apesar do aumento brutal das passagens aéreas, de 46,65% em nível nacional) e comunicação mostraram desaceleração de preços na passagem de novembro para dezembro.
De acordo com o IBGE, dentre os índices regionais o maior foi registrado em Brasília (0,96%), puxado pelas passagens aéreas que tiveram alta de 52,53%. A menor taxa ficou com Salvador (0,06%), reflexo da queda de preços da gasolina, álcool e automóvel usado.