O ministro apontou como característica dos programas e políticas para agricultura familiar, criadas pelo MDA, o interesse em garantir a melhoria da vida no campo, o que qualifica e amplia a produção de alimentos para o consumo dos brasileiros.
? O Mais Alimentos reforça a importância do papel da agricultura familiar no crescimento do país, e, além disso, um conjunto de ações, articuladas no governo, apresentam ao agricultor familiar e ao assentado de reforma agrária uma melhor expectativa de vida no campo ? afirmou o ministro.
A inclusão das novas categorias de produtos no Programa Mais Alimentos atende a demanda de movimentos sociais e cooperativas de agricultores familiares. As novas colheitadeiras de café e cana-de-açúcar podem ser adquiridas pelos agricultores familiares por meio de projetos coletivos de até R$ 500 mil, a juros de 2% ao ano, e prazo de carência de três para começar a pagar.
Afonso Florence também fez a entrega do caminhão de número 2.200, financiado pelo Mais Alimentos, aos agricultores familiares Joel Martiniano Dias e Rosa Helena da Costa Dias. Para o casal do município de Pouso Alegre (MG), que produz a cada safra 15 mil caixas do alimento, a aquisição do veículo significa poder levar a produção direto para o consumidor e ter mais renda.
Balanço
Desde 2008, a linha de crédito Mais Alimentos apoiou mais de 140 mil contratos, com investimento aproximado de R$ 5 bilhões. Nestes três anos e meio, agricultores familiares adquiriram mais de 10 mil equipamentos para processamento de leite, 40 mil tratores, 2.200 veículos e 80 colheitadeiras.
Para apoiar planos nacionais de desenvolvimento, de inclusão produtiva e de segurança alimentar na África, em 2010, o Governo Brasileiro assinou um termo de cooperação técnica com países africanos. Até agora, foram assinados dois termos de cooperação, um com Gana no valor de US 95 milhões, e outro com o Zimbábue, no valor de U$ 97 milhões. Os juros para esses países são os mesmos aplicados no Brasil, de 2% ao ano. O prazo para pagamento do financiamento é de 15 anos para Gana e 17 anos para o Zimbábue, com 3 anos de carência.