O vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, destacou a importância do projeto, uma vez que o Jardim Botânico constitui patrimônio histórico-cultural, além de ser um espaço de lazer e turismo da cidade do Rio, que “continua a ser um centro de vocação turística”.
Mariante lembrou que o prédio que abrigava a administração da unidade de conservação ambiental da cidade foi construído no século XIX. A última reforma foi na década de 1930. O edifício apresentava problemas de infiltração e de instalações inadequadas e danificadas, contou o vice-presidente do BNDES.
? O prédio, inclusive, teve sua interdição decretada ao fim de algum tempo. Então, o BNDES e a Petrobras apoiaram o restauro.
Foram trocadas as instalações elétricas e hidráulicas e recuperados os principais elementos arquitetônicos, além dos espaços originais internos, “transformando, adaptando o prédio de tal maneira que ele pudesse abrigar o Museu do Meio Ambiente”. Armando Mariante disse que o museu será um dos primeiros do gênero na América Latina.
O espaço terá uma exposição permanente sobre a questão ambiental no Brasil e no mundo que ocupará os seus dois pavimentos. Dotada de tecnologia de ponta, a unidade terá em seu acervo fotos, documentos, maquetes sobre a temática ambiental, mapas com a representação dos biomas brasileiros, entre outros materiais. O local será usado também para instalação de jogos interativos, cursos e palestras, informou Mariante. O público estimado para o museu é de 600 mil pessoas por ano.