— São empresas do setor rural com áreas de 100 mil hectares em regiões como Mato Grosso, Oeste da Bahia que adquiriram portes para o lançamento de suas ações — disse.
Segundo o ministro, essas empresas agrícolas e pecuárias operam com “grande sofisticação de gestão, usam a mais avançada tecnologia de transporte” e só não são mais eficientes por conta dos gargalos.
— Passada a porteira da fazenda, o ambiente é hostil, o sistema tributário e caótico, a infraestrutura é deficiente e a legislação trabalhista é anacrônica. Isso reduz a competitividade — avaliou.
Mesmo assim, para o sócio da Tendências, “algumas empresas já poderiam ter ido à Bolsa, estão com o dedo do gatilho para aparecer e só dependem da abertura da janela”, concluiu. Até o momento, as duas empresas do setor agropecuário com ações negociadas no país são a SLC Agrícola e a Vanguarda, esta última nascida do antiga Brasil Ecodiesel.