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Organizações ambientais propõem alterações em projeto do Código Florestal

Fim da anistia para desmatamentos ilegais feitos em áreas de preservação permanente até 2008 é uma das solicitaçõesDois dias depois da mobilização que reuniu milhares de produtores em Brasília, nesta quinta, dia 7, 30 organizações ambientais e de trabalhadores do campo entregaram ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), uma lista de propostas de alterações ao projeto do Código Florestal, em análise na Casa. Entre as propostas estão a que pede tratamento diferenciado para a agricultura familiar e o fim da anistia para desmatamentos ilegais feitos em áreas de preservação permanente (APPs) até 2008.

Outra proposta criticada pelo grupo ? e que consta no projeto do Código Florestal ? é a que reduz os atuais índices de Reserva Legal e de preservação permanente.

? A proposta transforma o Código Florestal em código agrícola. Não mantém o objetivo de proteção de florestas ? disse a representante do Instituto Socioambiental, Adriana Ramos.

? Os setores da agricultura empresarial têm, sim, um problema com o Código Florestal, porque eles querem expandir sem fim a área agrícola pra mais lucro e mais produção. Só que aí, qual o apelo social que ele usam? Usam nós, pequenos agricultores, pra fazer o apelo deles. Essa é que é a armadilha que nós estamos aqui denunciando, dizendo: ó, não tem isso! ? reivindicam Raul Krauser, do Movimento dos Pequenos Agricultores.

Além de entregar as reivindicações ao presidente da Câmara, o grupo fez uma manifestação no gramado em frente ao Congresso Nacional. A proposta aguarda votação na Câmara dos Deputados.

No início da semana, a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, disse que o decreto presidencial que suspende as punições para os proprietários rurais que desrespeitaram as leis ambientais poderá ser prorrogado enquanto uma proposta de consenso em torno do Código Florestal não for construída.

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