Na primeira reunião para desenvolver o projeto, realizada nesta segunda, dia 14, ficou definido que os terminais que trabalham com soja no porto – Termasa, Tergrasa, Bunge, Bianchini e Tecon – terão até sexta, dia 18, para entregar à Superintendência relatório com o volume de grãos contratado, capacidade de acondicionamento e previsão de embarque para os produtos neste ciclo.
As informações serão compiladas com as de outros grãos escoados pelo porto e darão subsídio para o planejamento. Conforme o diretor-superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Silva Lopes, há nove anos não é feito um planejamento deste tipo.
Neste ano, a expectativa é que cinco milhões de toneladas de soja em grãos sejam exportadas pelo porto. Em 2010, foram 4,7 milhões de toneladas de soja.
Lopes explica que não há previsão de investimentos e a intenção é otimizar as estruturas existentes para receber de forma organizada os 2 mil caminhões que transitam por dia pelos arredores do porto no período da safra. Nos demais períodos, a média é de 300 caminhões por dia.
? A ideia é coordenar desde a saída do produto na origem até a chegada no porto, para que tenhamos regularidade na entrada dos grãos ? afirma.
Segundo ele, a proposta é evitar que o local receba mais produtos do que tem capacidade, o que gera filas e pode prejudicar a qualidade da carga.