O Cepea pesquisou 13 grupos de produtos, dos quais 10 perderam atratividade, ou seja, deixaram de ser rentáveis para o exportador. Se calculados em dólares, os preços já sofreram queda, imagine como fica a situação de quem vendeu. Levando em conta todos os grupos pesquisados, o cálculo do ITA caiu 8,14% em 2009. Mesmo assim, o volume exportado aumentou cerca de 2% por que os produtores não têm como concentrar suas vendas no mercado interno, onde os preços ficam menores ainda. Mas o faturamento, como era de se esperar, caiu mais de 6%.
Os preços do óleo de soja, carne suína e papel e celulose registraram as maiores quedas no período. Os únicos produtos que resistiram à crise financeira e tiveram alta nos preços foram farelo de soja (32,14%), açúcar (20,65%) e madeira e mobiliário (1,79%).
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Para 2010, os pesquisadores do Cepea esperam aquecimento das exportações do agronegócio brasileiro, com diversificação de mercado. No entanto, a valorização do real frente ao dólar e a expectativa de boa safra podem prejudicar a rentabilidade também em 2010.
