Os representantes da agricultura são os deputados Reinhold Stephanes (PMDB-PR), Paulo Piau (PMDB-MG), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Assis do Couto (PT-PR). Já os ambientalistas são Sarney Filho (PV-MA), Márcio Macêdo (PT-SE), Ricardo Tripoli (PSDB-SP) e Ivan Valente (Psol-SP).
Pela liderança da minoria, além do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), ainda será definido outro nome. A liderança do governo ainda não definiu seus dois representantes.
O relator do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB), participou da reunião. O trabalho será coordenado pelo deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), que é primeiro secretário da Mesa Diretora. Maia ressaltou que a câmara tem caráter informal, que não é deliberativa.
? Seu papel é buscar um consenso para levar um texto ao plenário ? afirmou.
A intenção do grupo é chegar a um consenso sobre o que deve ser alterado no relatório do deputado Aldo Rebelo, para votar a matéria ainda em março. Porém, o primeiro dia de discussão sobre o assunto teve poucos avanços.
? Março é a data que nós estamos trabalhando de referência e é a data que eu sinalizei às bancadas, governo, ruralistas e ambientalistas de que a matéria estaria na pauta de negociação. Agora quem vai dizer se isso é possível é essa câmara de negociação ? disse o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Marco Maia (PT-RS).
Há quem duvide, no entanto, que será possível conciliar as divergências até o fim do mês.
? Eu acho que um mês é muito pouco tempo. Você tem uma série de fatores novos que apareceram nas duas últimas semanas: cientistas se posicionaram, a Contag apresentou nesta quarta documentos com pontos pedindo alteração no relatório do Aldo Rebelo ? avaliou o coordenador de políticas públicas do Greenpeace, Nilo D´Ávila.
? Trabalhar apenas a divergência dentro do que for possível de consertar, ótimo. O que não for, vamos a plenário. Manda quem tiver maioria ? concluiu o deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG).