Após passar o fim de semana com empresários no Rio de Janeiro e em São Paulo, o presidente do México foi recebido pelo presidente Lula. Durante a assinatura de atos, Felipe Calderón reconheceu que a crise econômica fez o México despertar para a necessidade de ampliar o comércio no continente. Até 2008, o principal parceiro era a América do Norte.
US$ 7,4 bilhões, esse foi o valor total dos negócios entre Brasil e México no ano passado. Um número considerado tímido para os dois maiores países da América Latina.
? Nós poderíamos aumentar primeiro a discussão com os nossos empresários (mexicanos e brasileiros). Segundo, fazer com que haja uma intensificação na relação dos nossos ministros, na área de Ciência e Tecnologia, Indústria e Comércio e Minas e Energia, para que a gente possa descobrir todas as oportunidades que o México oferece de investimento brasileiro e o México descobrir todas as possibilidades de investimento no Brasil, para que a gente construa uma nova era na relação Brasil e México ? sugeriu o presidente Lula.
Para intensificar o comércio bilateral, foram firmados diversos acordos, entre eles de cooperação científica. O México também está interessado na experiência agropecuária brasileira.
? O México precisa de um processo de modernização. Precisa adquirir, trabalhar na cooperação tecnológica, tanto na área de biotecnologia quanto na de máquinas e equipamentos e biocombustíveis. Então a gente espera com esse acordo, levar cada vez mais os produtos brasileiros e cooperar na área de ciência e tecnologia com o México ? comenta o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) no Brasil, Alessandro Teixeira.