De acordo com o presidente da Câmara, Romeu Schneider, esse aumento representa equilíbrio para o setor nos próximos anos.
? As perspectivas são bastante positivas, temos plena condição de elevar, em pequenos percentuais, tanto a produção quanto o valor recebido por esse cultivo ? afirmou.
Schneider ressaltou outro ponto da pesquisa: cerca de 23% das famílias produtoras não possuem terra e trabalham em regime de parceria.
? Sem a produção do fumo, a área ocupada por esses trabalhadores seria destinada a outras atividades e geraria renda inferior à obtida com o tabaco, já que o produto corresponde a 65% do valor produzido ? informou Schneider.
O levantamento também aponta que o número de pessoas envolvidas nessa cadeira produtiva aumentou na safra 2008/2009, quando registrou 783 mil. Na safra anterior eram 758 mil pessoas produzindo.
A certificação foi outro tema abordado na reunião.
? O mercado internacional está cada vez mais exigente. Atualmente somos o segundo maior produtor de tabaco no mundo e o maior exportador. Portanto, todas as atividades precisam estar descritas para que possamos comprovar a qualidade dos produtos ? destacou Schneider.
Hoje, o Brasil cultiva 800 mil toneladas por ano, atrás da China, com 2,4 milhões de toneladas. São 216 mil famílias produzindo, sendo que 186 mil estão concentradas no Rio Grande do Sul o que garante ao estado 95% da produção nacional.