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Produtores de algodão de Mato Grosso não fecham negócios devido a baixos preços ofertados

Semeadura da nova safra chega a 82,8%, com apenas 34% negociadoDepois de um mês de janeiro em que a baixa liquidez continuou reinando no mercado de pluma, a comercialização em Mato Grosso atingiu 34%, das 875,6 mil toneladas estimadas para a safra 2014/2015. 

Com o avanço de 2,5 pontos percentuais, apenas 22,1 mil toneladas de fibra foram negociadas de forma futura no mês. A procura ainda existe, entretanto, as negociações têm esbarrado na indisposição da oferta em aceitar os atuais preços. Até o momento, o preço médio da pluma negociada é de R$ 49,66/@, bem abaixo do ponto de equilíbrio de R$ 65,14/@ na safra 2014/2015. 

O quadro permanece quando o foco se volta para a comercialização da safra 2013/2014. No último mês, o avanço foi de 1,66 pontos percentuais, apenas 16,5 mil toneladas, atingindo 84% da produção, ou seja 836,8 mil toneladas. Porém, a disposição dos ofertantes em negociar pluma disponível é maior, pois o prazo de liquidação dos contratos realizados nos leilões de Prêmio Equalizador de Preços Pago ao Produtor (Pepro) se aproxima. 

Safra nova

A semeadura se aproxima da reta final em Mato Grosso, a última semana encerrou com 82,8% da área total semeada, pouco mais de 470 mil hectares. 

Com isso, as atenções se voltam para o desenvolvimento da planta. O volume pluviométrico ideal para o algodão fica entre 650 milímetros e 900 mm. Segundo estimativas do Somar, algumas regiões do Estado podem ter problemas. 

Enquanto Rondonópolis pode apresentar um déficit de 70 mm para o volume ideal, em Sorriso o superávit esperado é de 94 mm. Essa diferença não seria suficiente para causar grandes perdas, mas deve receber a devida atenção. No entanto, apesar das preocupações, algumas regiões têm expectativas dentro do ideal, como Campo Novo do Parecis e Diamantino, que têm volume esperado de chuva em 733 mm e 680 mm, respectivamente. 

Além disso, em todos os casos, o maior volume das chuvas deve ocorrer em março, exatamente o mês mais importante para o algodão matogrossense, em que a maioria das lavouras do Estado estão em estado de definição da sua capacidade produtiva. No fim, tudo aponta para que o regime pluviométrico favoreça o algodão em seu desenvolvimento.

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