A região produz mais de 5 milhões de sacas de café e, nos últimos anos, alcançou expressiva valorização no mercado nacional e internacional, resultado de investimentos em qualidade e rastreabilidade.
? Há um mercado novo, com grande potencial de consumo qualificado e que ainda não identifica a Região do Cerrado Mineiro como origem produtora de cafés diferenciados ? avalia Francisco Sérgio de Assis, presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.
Segundo Assis, isto ocorre tanto no Brasil quanto no exterior. Com o novo direcionamento estratégico, os produtores pretendem conquistar o reconhecimento de torrefadores, redes de cafeterias e consumidores.
Potencial
A região exporta cerca de 2,45 milhões de sacas – 70% da produção – principalmente para torrefadores dos Estados Unidos, Europa e Japão, sendo o único produtor de cafés no Brasil com certificação de origem com base na sua Indicação Geográfica. Hoje, cerca de 220 fazendas da região estão certificadas. Elas respondem por 20% da produção, o equivalente a 700 mil sacas.
? O Brasil deve se tornar, em breve, o maior mercado consumidor de café do mundo, posto que atualmente é ocupado pelos Estados Unidos. Com o aumento do poder aquisitivo da população, a procura por grãos de alta qualidade também está crescendo ? justifica o técnico do Sebrae em Minas, Marcos Geraldo da Silva.
A instituição desenvolve projetos de capacitação técnica e gerencial junto a produtores da região e, desde 2005, trabalha para estimular a competitividade do setor no mercado interno e externo.