Segundo a agência de classificação de risco, o rebaixamento reflete o pior desempenho operacional da empresa “e a expectativa de uma acentuada deterioração em seus indicadores de proteção do fluxo de caixa” para este ano.
“Em decorrência do fraco desempenho das vendas externas desde o quarto trimestre de 2008, diminuímos nossas projeções referentes à geração de caixa da Sadia para este ano, o que, somado à maior alavancagem da empresa para financiar suas perdas financeiras com instrumentos derivativos, resultará em métricas de crédito muito mais fracas do que as incorporadas em nossos ratings”, diz a S&P.
Mesmo observando que já se esperava um enfraquecimento no perfil financeiro em 2009, a agência acredita que “o declínio em sua geração de caixa tanto em 2009 quanto em 2010 deverá limitar sua flexibilidade para reduzir dívida, uma vez que o fluxo de caixa discricionário só voltará a ser positivo em 2011”.