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Safra de laranja está no clímax na região do Vale do Caí, no Rio Grande do Sul

Indústria de citros começa a operar produção de sucoA safra das laranjas está no clímax na região do Vale do Caí, maior produtora de citros do Rio Grande do Sul. Estão sendo colhidas as variedades do grupo da estação, tendo encerrado a colheita das variedades precoces e com previsão de antecipação da colheita das tardias, como é o caso da laranja variedade Valência.

Além da colheita das frutas para o mercado de mesa, a indústria começou a operar a produção de suco. Ao contrário do ano passado, quando essa indústria sofreu grave crise e atrasou o início do processamento das frutas cítricas, neste ano, o processamento iniciou na época normal, tendo havido também uma recuperação dos preços pagos, voltando aos níveis normais dos anos anteriores à crise.

As indústrias estão adquirindo e processando a laranja comum. Os preços pagos pela indústria de sucos estão entre R$ 150,00 e R$ 190,00/t para a laranja comum. O comportamento dos preços das laranjas, ao longo dos últimos anos, tem sido bem diferente em relação às bergamotas precoces, atingindo preços
mais compensadores.

No caso da variedade Céu Precoce ou Céu Gaúcha, já com 85% da área colhida, os preços são considerados bons pelos citricultores. Em relação à quinzena anterior, os preços da Céu Precoce estão estabilizados em R$ 10,00 a caixa de 25 kg.

Para a laranja de Umbigo variedade Bahia, a Umbigo mais precoce, o preço permaneceu estável, sendo que a colheita está praticamente encerrada. Na Serra Gaúcha, outra importante região produtora de frutas, também prossegue a colheita da safra dos citros. As plantas continuam em bom estado e os frutos com boa qualidade e sanidade. A laranja variedade Céu está no seu final.

Comercialmente, a pressão da colheita freia o fluxo e deprime as cotações. Os preços médios estão em R$ 0,45 por quilo para a variedade Céu e R$ 0,60 o quilo da laranja de Umbigo variedade Bahia.

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