Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

São Paulo investe em laboratório do interior para prevenir doenças que atinge produção de aves

Em 2002, a laringotraqueíte causou grandes prejuízos aos produtoresA região de Bastos, em São Paulo, concentra 20% da produção nacional de ovos. Em 2002, os produtores tiveram prejuízo com a laringotraqueíte, uma doença que matou muitas aves. Agora, o governo do Estado investiu na reforma e ampliação do laboratório da cidade, que só espera o credenciamento do Ministério da Agricultura para fazer análises que podem evitar a volta desta e de outras enfermidades do setor.

Mais de cem granjas concentram 16 milhões de aves poedeiras na região. E na cidade de Bastos fica a maioria, 11 milhões. O município realiza a festa anual do ovo, com eventos técnicos e de lazer e o ex-ministro de Minas e Energia, Shigueaki Uêki, nascido na localidade, foi convidado para falar aos produtores sobre novos mercados.

? O Brasil está no caminho certo para ser um grande produtor de biocombustíveis e não é o responsável pela falta de alimentos do mundo. O grande problema do país é a logística, que ainda é muito ruim ? afirma Uêki.

Durante a festa foi inaugurada a reforma do laboratório do Instituto Biológico de Bastos. O governo de São Paulo investiu R$ 200 mil em novos equipamentos para a realização de análises de laringotraqueíte e outras doenças. Agora, é possível melhorar as pesquisas em patologia avícola e de qualidade dos ovos.

Em 2002 aconteceu um surto de laringotraqueíte nas aves da região. A doença causou 15% a mais de mortes do que o padrão para as granjas. O prejuízo levou à criação de medidas de controle sanitário para o trânsito de ovos e esterco e à vacinação obrigatória. O laboratório é um complemento das ações para reduzir os riscos da atividade.

? Nós estamos só esperando o credenciamento do Ministério da Agricultura para poder começar os testes ? afirma o pesquisador Marcos Roberto Buim.

Também foi melhorado o sistema de isolamento de materiais que precisam passar por diferentes setores do prédio.

? O que nós esperamos é que a região de Bastos não sofra mais com a laringotraqueíte nem com outros problemas que possam dar prejuízo para os produtores ? afirma o secretário de Agricultura do Estado, João Sampaio.

? Nós estamos equipados agora para fazer análises que antes iam pra fora. Agora, o tempo diminui e o custo é menor ? explica a chefe do laboratório, Nilce Maria Soares.

O produtor Roberto Tsuru tem 600 mil aves em postura. Os ovos abastecem o Nordeste e vão para a indústria. Ele diz que a doença que atingiu as granjas há seis anos teve um saldo positivo.

? Eu digo que nós podemos dividir Bastos em antes e depois da laringotraqueíte, porque agora nós temos a vacinação obrigatória, os cuidados sanitários necessários que a gente não tinha antes, ficou muito melhor.

Sair da versão mobile