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Sementeira chinesa de grande porte chega ao Brasil em busca de parcerias

Empresa com foco em tecnologia do arroz percorrerá Rio Grande do Sul, São Paulo e GoiásUma gigante chinesa, focada em tecnologia de sementes híbridas de arroz, inicia nesta segunda, dia 18, uma visita ao Brasil em busca de negócios. No Rio Grande do Sul a Anhui LongPing High-Tech Seeds deve estender as conversas com diversas empresas do segmento em dois dias de encontros. Os próximos destinos são São Paulo e Goiás.

Com essa primeira visita, o objetivo é conhecer o mercado e identificar novas oportunidades de negócios, o mesmo que o grupo já está fazendo em outros países, explicou James C. Eckles, diretor da Business Development Advisors, responsável pela vinda da LongPing para o país.

? Queremos introduzir as tecnologias chinesas e também levar algumas novidades brasileiras para a China ? disse nesse domingo, dia 17, a vice-presidente de negócios internacionais, Fan Ling.

De olho na política de cooperação entre Brasil e China, a LongPing busca parcerias e acordos técnicos, ao menos no primeiro momento. O interesse em desenvolver parcerias para a pesquisa em solo brasileiro é simples: as variedades híbridas produzidas pelo grupo chinês não resultam no mesmo grão ao qual o brasileiro está acostumado. Com a experiência das empresas que já atuam no país, o processo de entrada da semente em solo brasileiro seria acelerado. A expectativa é de que, com o fechamento de acordos, as sementes orientais possam estar no mercado em cerca de três anos. A contrapartida é levar tecnologia de sementes híbridas de milho, para plantio nas regiões de clima tropical na China.

Também não está definido o modelo de negócio, que pode ir desde o licenciamento de genética até a formação de uma joint venture. Segundo Ling, tudo vai depender do que for identificado com as visitas:

? O foco são empresas que tenham o nosso perfil: focadas na pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de sementes.

Isso não exclui as tratativas com empresas que trabalham de forma segmentada. No Rio Grande do Sul, o grupo chinês deve visitar a Camil, de Camaquã, para conhecer a cadeia produtiva do arroz, mas sem foco em negócios. Além das empresas em que o grupo projeta possibilidades de acordos ? os nomes não foram divulgados ?, a comitiva também visitará o Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), nesta terça.

? Eles devem trazer alguma proposta de colaboração. Mas não temos interesse em relações puramente comerciais, porque já trabalhamos com o desenvolvimento de arroz híbrido ? avaliou Sérgio Gindri Lopes, representante do Irga que deve receber a comitiva.

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