O banco recebeu na última terça aporte de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), para sanear suas contas e estabelecer equilíbrio patronal. Segundo nota divulgada pela instituição, a operação se tornou necessária depois da identificação de “inconsistências contábeis”.
Os senadores querem saber se o processo é legal, já que a Caixa Econômica comprou 35% do banco em operação aprovada pelo BC.
? Queremos saber se a Caixa detectou dificuldades no banco e tornou-se sócia dele mesmo assim ? disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), acrescentando que, com a compra, houve a valorização do banco em R$ 2,1 bilhões.
A audiência foi marcada para a próxima quarta, dia 17. O autor do requerimento é o senador Antônio Carlos Júnior (DEM-BA).
Segundo o BC, o FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores. Ele permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, em caso de falência ou de sua liquidação. São as instituições financeiras que contribuem com uma porcentagem dos depósitos para a manutenção do FGC.