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Sindicato de Santa Catarina prevê futuro promissor com a gaseificação do carvão

Siecesc anima-se com possibilidade de combustível alternativoO processo de gaseificação do carvão tem sido um dos objetivos do Sindicato das Indústrias Extratoras de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc) nos últimos anos. O presidente da entidade, Ruy Hülse, acredita que com o gás se obterá uma solução regional para as cerâmicas branca e vermelha, um combustível a mais diante do gás natural.

Com o calor, será possível aquecer os fornos, acionar as turbinas e, arrisca Ruy Hülse, um possível uso doméstico.

? Sou otimista para o uso não somente como fonte de energia, mas como fonte de calor e matéria-prima a partir dos resíduos da gaseificação. Daria uma importante projeção ao carvão ? atesta.

Produzir gás, energia limpa, a partir do carvão, mineral gerador de polêmicas ambientais, é apenas uma maneira de compensar uma poluição centenária ocasionada pela extração na região sul do Estado, ressalta Hülse.

Isso porque o crescimento da atividade extratora implica na abertura de novas minas, e com ela novas polêmicas.

Conforme o presidente do Siecesc, atualmente, para atender a Tractebel, compradora do carvão do Sul do Estado, existe um plano para os próximos 10 anos de abertura de nove minas.

? Tudo isso será feito com planos diretores e vamos procurar entendimento. Mas é impossível ignorar que tudo isso vem ao encontro de novos mercados e um futuro promissor para o carvão ? projeta.

Cadeia ganha com certificação ISO 14000

A cadeia produtiva de extração teve um ganho significativo também com a certificação ambiental das empresas carboníferas com ISO 14000.

A proximidade entre mineradoras e Ministério Público (MP) para ajustes na estrutura e cronograma de execução da sentença para recuperação de áreas degradadas foi importante para a melhora da imagem e respaldo para implementação de novos projetos.

Nos planos do empresário Alfredo Gazzola, 2009 será um ano de trabalho pesado na Carbonífera Criciúma.

? Vamos nos preparar para uma mineração mais positiva, dentro dos parâmetros ambientais e dos despachos do Ministério Público que são inerentes a mineração ? afirma.

Nas Empresas Rio Deserto, as questões ambientais tiveram grandes avanços, revela a gerente de sistema integrado de gestão Rosimere Redivo. Além da conclusão da execução de um termo de Ajuste de Conduta (TAC) em junho, a mineradora trabalha na instalação de três novas unidades dentro dos padrões de gestão integrada: qualidade ISO 9000, meio ambiente ISO 14000 e segurança ISO 18000.

? Será um desafio começar certo e com as três normas paralelas. Os funcionários estarão bem treinados dentro da estratégia da empresa, as unidades já terão Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), pátio revegetado, entre outras ações ? enumera Rosimere.

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