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Soja vai ocupar espaço de outras culturas em 2013, diz especialista que participa do Seminário Cooplantio

Milho, na região Sul, e algodão, no Cerrado, devem perder área na próxima safraA seca, que ainda preocupa produtores rurais do Sul do país, provocou uma quebra de 26 milhões de toneladas de soja e de 14 milhões de toneladas de milho na América do Sul. Os números foram apresentados pelo especialista em análise de commodities agrícolas Fernando Muraro Jr. na última palestra do Seminário Cooplantio, em Gramado (RS).

– A América do Sul perdeu 10% da safra mundial. É uma das seis maiores quebras dos últimos quarenta anos – contou ele.

A diminuição da oferta elevou os preços da soja e vai provocar um aumento na área dedicada ao grão na safra 2012/2013. Muraro calcula que o incremento deve ficar entre cinco e seis milhões de hectares no mundo.

– No Brasil, o grão deve ocupar dois milhões de hectares a mais. Uma parte, 200 mil hectares aproximadamente, vem de algodão, um milhão e 200 mil hectares deve vir do milho e o restante vem de áreas novas porque os preços da soja com este desastre que ocorreu na safra da América do Sul chegaram a patamares acima de R$ 60 em grande parte do país.

Com o aumento da oferta, a tendência é de preços menores para a soja no ano que vem. Muraro acredita que o grão também vai sofrer a influência da desaceleração das economias mundiais, algo que já acontece com outras culturas.

–  Se você olhar os últimos 60 dias, o que ocorreu com os preços de café, açúcar, suco de laranja, vai ver que eles caíram acentuadamentre porque a crise financeira europeia faz com que os investidores invistam na moeda dólar e investindo na moeda dólar, as commodities são pressionadas negativamente. Soja e milho são ativos financeiros mais do que ativos agrícolas. Todos fazem parte de uma cesta de moedas e de commodities que concorrem entre si – concluiu.

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