O relatório mostra ainda uma elevação no volume de crédito, que em agosto era de R$ 1,582 trilhão, volume equivalente a 46,2% do Produto Interno Bruto (PIB), para 48% do PIB ao final de 2010, sendo que o crédito à pessoa física lidera a expansão e a inadimplência sofreu redução.
A demanda interna também foi elevada de 9,1% para 10,3% nas estimativas do Ministério da Fazenda, considerada a maior dos últimos anos. Já a demanda externa deverá registrar queda de 2,8%.
O Ministério da Fazenda avalia ainda que a economia não precisará de novos estímulos, como os adotados durante a crise iniciada em 2008 e o resultado fiscal permitirá ao governo atingir o déficit nominal zero em 2014.
Quanto ao panorama internacional, os técnicos mostram menos otimismo, pois avaliam que o crescimento dos países desenvolvidos permanecerá contido em virtude da fraca recuperação econômica. Já as economias dos países emergentes, como o Brasil, deverão continuar “à frente do crescimento da economia mundial”.