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Vannuchi garante que Plano Nacional de Direitos Humanos não será mais alterado

Após publicação, programa sofreu forte pressão de grupos religiososO ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, minimizou nesta quarta, dia 13, mais uma vez, as críticas à terceira edição do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3), aprovado no fim do ano passado. Ele afirmou que o documento não será alterado novamente. Após a publicação, o plano sofreu forte pressão de grupos religiosos.

? São coisas do momento eleitoral, com todo estresse, tensão etc. ? disse Vannuchi ao comentar a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada na edição desta terça, dia 12, na qual o ex-governador e deputado federal eleito com maior votação no Rio, Anthony Garotinho (PR-RJ), exigiu a revogação do plano como condição para apoiar a candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff.

? Não há mais o que alterar ? completou o ministro.

Membro da igreja pentecostal Assembleia de Deus, Garotinho disse que sua base de eleitores é evangélica e está insatisfeita com a abordagem do governo federal sobre questões como aborto, legalização da prostituição e cirurgias de mudança de sexo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo. Outros pastores citados na reportagem criticaram o combate à homofobia.

Em um encontro com o ministro espanhol Baltasar Garzón, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Rio, o ministro dos Direitos Humanos também criticou a onda de boatos nas campanhas à presidência e lamentou que determinados temas estejam sendo tratados com “furor fundamentalista”.

Perguntado sobre a questão, o presidente da OAB, Wadih Damous, também criticou a discussão de temas que não “servem para qualificar os candidatos”, como a questão do aborto, que foi capa das principais revistas semanais no último fim de semana.

? Não quero saber se candidato é ou não a favor do aborto, se vai à missa. Quero saber das políticas públicas para o país ? criticou o advogado.

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