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Volume de algodão exportado em outubro por Mato Grosso é recorde

Demanda aquecida fez Estado embarcar 87,4 mil toneladas em outubroEm outubro, Mato Grosso registrou o segundo maior volume de pluma exportada na história, foram 87,4 mil toneladas, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que o resultado é reflexo da demanda aquecida no exterior, que nesta época do ano só encontra algodão de boa qualidade em larga escala no Brasil.

A produção dos Estados Unidos, maior exportador do mundo, ainda não está disponível. Com isso, segundo o Imea, as análises anteriores vão ficando evidentes: a demanda existe, mas os preços complicam. 

O valor pago pelo algodão mato-grossense ficou em US$ 1.816,35/t, a pior média mensal desde julho de 2012. A oferta deve ficar atenta às oportunidades para aproveitar essa demanda e tentar fechar bons negócios, uma vez que a safra dos Estados Unidos chegará logo, com boas expectativas de produção, o que geraria desvalorizando das cotações, dificultando as negociações internacionais. 

Expectativas internacionais

O Brasil deve diminuir sua produção para 1,6 milhão de toneladas de pluma na safra 2014/2015, devido à queda na área de 6,4%, para 1,05 milhão de hectares, segundo o relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de novembro. 

Com essa diminuição de 7,3% na produção em relação à safra passada, o Brasil seguiria a tendência mundial de tentar de diminuir a oferta. De acordo com o Comitê Internacional de Algodão (Icac), a produção mundial na safra 2014/2015 deve ser de 26,2 milhões de toneladas de pluma, 0,4% menor em relação à safra 2013/2014. Se confirmada, seria a terceira safra consecutiva de queda na produção mundial. 

O Imea indica, no entanto, que mesmo com todos os esforços, a demanda pode ser superada pela oferta pela quinta safra consecutiva, uma vez que as expectativas mostram 24,42 milhões de toneladas consumidas, aumentando em 9% os estoques finais, que serão recordes. O que preocupa o setor, já que enquanto os estoques não forem regulamentados, as pressões negativas nos preços tendem a continuar.

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