De acordo com o levantamento, o índice de julho foi influenciado pelo comportamento do grupo alimentação e bebidas, com alta menos intensa no período de 0,70% para 0,33%), tendo como destaque o leite pasteurizado (de 12,20% para 9,25%), produto que apresentou a maior contribuição individual (0,11 ponto percentual); e do grupo habitação (de 0,34% para 0,66%), que contribuiu com 0,09 ponto percentual. Os dois grupos juntos representaram 72% do IPCA-15 de julho.
De junho para julho, ficaram mais baratos para o consumidor os seguintes itens: carnes (de estabilidade para -0,35%), batata inglesa (de 10,21% para -12,91%), óleo de soja (de 1,80% para 0,25%) e pão francês (de 0,27% para -0,45%). Os preços de arroz (-2,39%), frutas (-1,80%), cenoura (-14,42%), feijão preto (-4,57%), hortaliças (-2,17%) e pescados (-0,59%) continuaram em queda.
O preço do feijão carioca, com queda de 2,76% em junho, teve alta de 5,21% em julho. No mesmo período, o preço dos ovos passou de queda de 2,73% para alta de 2,85% e o do açúcar refinado, de queda de 0,44% para elevação de 1,84%.
O levantamento revela também que a variação do grupo habitação (0,66%) no mês foi puxada principalmente pela taxa de energia elétrica (1,18%), que refletiu o resultado de São Paulo (4,80%). O resultado captou mais da metade do reajuste de 8,63% concedido a partir de 4 de julho. Contribuíram também para o resultado do grupo o gás de botijão (1,34%) e aluguel residencial (0,47%).
A análise regional revela que o índice mais alto foi registrado em Curitiba (0,75%), onde os alimentos apresentaram a maior variação (0,91%), e o menor ficou com Belém (-0,06%).