Os produtos alimentícios que mais subiram foram frutas (de 1,83% para 3,72%), hortaliças e legumes (de 2,42% para 4,13%) e pescados frescos (de 1,55% para 2,65%). No período, o grupo vestuário foi o único a apresentar variação negativa (-0,05), mas já em processo de recuperação de preços, uma vez que, na pesquisa anterior havia registrado deflação de 20%. De acordo com a análise técnica do Ibre/FGV, o motivo para essa aceleração foi o reajuste médio dos calçados, que ficaram 0,64% mais caros, ante uma taxa anterior de 0,12%.
Em despesas diversas ocorreu alta de 0,37%, ante 0,16%. A principal causa foi o aumento de preços do cigarro em 0,41%. Na pesquisa anterior, encerrada em 15 de março, a cotação do produto no mercado estava estável.
O outro grupo que teve aceleração foi habitação, passando de 0,33% para 0,36%. Nesse caso, a alta foi puxada pelo aumento verfificado em serviços de reparos, que ficaram 0,67% mais caros, ante 0,50%.
Os três grupos que registraram desaceleração foram transportes, com 0,36% ante 0,58%; educação, com 0,14% ante 0,30%; e saúde e cuidados pessoais, com 0,61% ante 0,65%.