Alimentos in natura limitam alta do IPA, segundo FGV

Feijão em grão, bovinos, mamão e querosene de aviação também provocaram influência de baixa sobre o índiceA desaceleração do subgrupo alimentos in natura, de 4,61% em julho para 0,98% em agosto, impediu um avanço maior do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), dentro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas. O IPA subiu 1,99% neste mês, após alta de 1,81% em julho.

Outras influências de baixa sobre o IPA de agosto ficaram com minério de ferro (de 1,49% para -3,35%), feijão em grão (de -5,04 para -6,54%), bovinos (de -0,32% para -1,20%), mamão (de -1,65% para -11,59%) e querosene de avião (de -1,65% para -3,04%).

Por outro lado, as maiores pressões de alta sobre o IPA vieram de soja em grão (de 14,89% em julho para 10,72% em agosto), milho em grão (de 6,74% para 20,33%), farelo de soja (de 15,36% para 15,41%), aves (de 0,84% para 11,18%) e suínos (de -2,98% para 26,69%).

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), os bens finais subiram 0,71%, ante 1,04% em julho. Se excluídos os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação positiva de 0,75%. Em julho, a taxa foi de +0,29%.

Os preços no atacado no estágio intermediário, que desaceleraram de 1,34% em julho para 0,83% em agosto, foram influenciados, principalmente, pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujos preços passaram de 1,36% para 0,59% no período.

Já a taxa dos Bens Intermediários, calculada após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,54% em agosto, ante 1,05% em julho. O índice de matérias-primas brutas acelerou a alta para 4,92% em agosto, ante 3,31% no mês anterior, sendo os maiores responsáveis pelo avanço, segundo a FGV, os itens milho em grão, aves e suínos.

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