Segundo a FGV, os alimentos foram a principal contribuição para a taxa maior do IPC-S. Nesta classe de despesa, houve acelerações de preços e fim de deflação em produtos de peso no cálculo da inflação varejista, como carnes bovinas (de 3,34% para 3,61%), panificados e biscoitos (de 0,82% para 1,53%) e frutas (de -0,51% para 0,62%).
A FGV informou, ainda, que cinco das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S tiveram acréscimos em suas taxas de variação de preços, e ajudaram a formar o resultado do indicador da segunda quadrissemana do mês, até 15 de setembro, que mostrou alta de 0,31%.
As classes de despesa que apresentarem inflação mais intensa ou fim de queda de preços, entre a primeira e a segunda quadrissemana de setembro, foram alimentação (de 0,21% para 0,51%); despesas diversas (de 0,15% para 0,22%); saúde e cuidados pessoais (de 0,22% para 0,33%); educação, leitura e recreação (de 0,05% para 0,19%); e vestuário (de -0,24% para 0,63%). Já as duas classes de despesa restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de habitação (de 0,23% para 0,22%); e de transportes (de 0,15% para 0,09%).
Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, as mais expressivas altas de preço até a quadrissemana encerrada em 15 de setembro foram apuradas em banana prata (12,19%); limão (17,07%); e pão francês (1,93%). Já as mais significativas quedas foram registradas em cebola (-32,97%); batata-inglesa (-14,24%); e mamão da amazônia – papaia (-14,14%).