Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo cálculo, o índice relativo a bens finais teve alta de 0,44%, tendo como principal contribuição para a redução em relação aos 0,99% de junho o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de um alta de 5,64% para uma deflação (inflação negativa) 2,54% em julho.
O segmento de bens finais, excluído o alimentos in natura, acusou alta de 0,65%. A queda dos preços medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC, relativos ao varejo), que passou de 0,77% em junho para 0,53% em julho, também teve forte influência dos preços dos alimentos.
De acordo com a FGV, três das sete classes de despesas componentes do índice apresentaram decréscimo em suas variações.
Os preços do subgrupo alimento fecharam julho em alta de 0,83%, ante os 1,85% relativos a junho. Nesta classe de despesas, segundo ainda a FGV, destacam-se itens como as carnes bovinas (de 8,05% para 3,39%; o arroz e o feijão (de 11,18% para 2,29%); e as hortaliças e os legumes (de 0,83% para menos 1,66%).