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Alta no dólar garante estabilidade do algodão brasileiro no mercado internacional

Desvalorização do real frente à moeda norte-americana é favorável à paridade de exportações da plumaA firmeza das cotações internacionais e a desvalorização do real frente ao dólar seguem garantindo estabilidade ao mercado brasileiro pela paridade de exportação. Nesta quinta, dia 6, num dia de poucos negócios, a libra peso foi indicada a R$ 1,75 no CIF de São Paulo.

Números divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) mostram o bom desempenho da balança comercial do algodão no país. No último mês de setembro, foram exportadas 140,444 mil toneladas de pluma e importadas 2,461 mil toneladas. Com isso, na temporada 2011/12, o saldo externo da fibra é positivo em 184 mil toneladas.

A firmeza das cotações no momento da decisão do plantio, o bom volume de registros de comercialização e uma melhora da produtividade média devem garantir uma elevação da quantidade produzida na próxima safra de algodão. De acordo com números de Safras & Mercado, em condições “normais” de clima, a produção será de 1,93 milhão de toneladas (em pluma) na temporada 2011/2012, o que corresponde a um aumento de 7,2% em relação a 1,8 milhão da safra anterior.

A área plantada está estimada em 1,359 milhão de hectares, uma redução de 0,6% em relação ao ano passado (1,367 milhão de hectare). O aumento da produção é garantido pela melhora da produtividade, estimada em 1.419 quilos por hectare (pluma), contra 1.317 quilos por hectares da temporada anterior. Este aumento é estimado devido às perdas ocorridas nas lavouras do Mato Grosso, Bahia e Goiás na safra passada.

Até o dia 1º deste mês, os produtores haviam registrado 23% do total estimado para a próxima safra. Os produtores de Goiás comprometeram 28% das 160,68 mil toneladas estimadas para produção. Os baianos registraram 26% das 629,039 mil toneladas projetadas. No Mato Grosso do Sul, os registros até o momento correspondem a 19% da estimativa de produção (78,369 mil toneladas). O Mato Grosso, principal produtor, já comprometeu 18% das 910 mil toneladas projetadas para a produção.

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