Alta do dólar reduz ritmo de negócios no mercado de soja

A valorização do dólar deixou agentes cautelosos e gerou instabilidade nas cotaçõesA forte valorização do dólar na semana passada reduziu o ritmo de negócios envolvendo a soja, tanto no Brasil quanto no mercado externo.

Segundo o Cepea, em termos mundiais, a valorização do dólar deixou agentes cautelosos e gerou instabilidade nas cotações. No Brasil, a alta no câmbio torna a soja nacional mais competitiva, mas esse fator ainda não refletiu em novos negócios, uma vez que a maior parte dos sojicultores brasileiros já está capitalizada e prefere aguardar preço maior.

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá), em moeda nacional, ficou estável, a R$ 64,52 a saca de 60 kg na sexta, dia 31. Ao ser convertido para dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, o Indicador fechou a US$ 30,05 a sacade 60 kg, forte queda de 4,51% no mesmo período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, teve elevação de 3,37% entre 24 e 31 de maio, finalizando a R$ 63,18 a saca de 60 kg.