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Alta dos alimentos contribui para protestos no Oriente Médio, diz diretora da PMA

Ligada à ONU, ela afirma que tensões na região sempre coincidiram com períodos de elevação de preços de comidaA diretora executiva do Programa Mundial de Alimentação (PMA), Josette Sheeran, afirmou nesta sexta, dia 4, que o encarecimento dos alimentos tem contribuído para os protestos dos últimos dias no norte da África e no Oriente Médio. Segundo ela, em muitas das marchas, os manifestantes empunhavam pães ou agitavam cartazes queixando-se do aumento dos preços de comida.

Sheeran ressaltou que as margens entre a estabilidade e o caos são perigosamente estreitas quando envolvem os alimentos. Ela disse ainda que, no passado, as tensões na região coincidiram com períodos de alta de preços de comida.

O nível recorde dos preços dos alimentos em todo globo, divulgado por comunicado da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) publicado nesta quinta, dia 3, ajudou a reforçar protestos no mundo árabe, levando à derrubada do presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, no mês passado. Os protestos também chegaram ao Egito e à Jordânia, ambos no Norte da África e ainda ao Iêmen, país do Sul da Península da Arábia.

O mesmo alerta sobre tumultos decorrentes da alta histórica dos alimentos também foi feito nesta sexta, dia 4, por Jacques Diouf, diretor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

A PMA é a maior agência humanitária do mundo, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), e fornece alimentos a cerca de 90 milhões de pessoas, a maioria crianças, em 80 países.

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