Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Alta dos preços do milho pode limitar importações chinesas

No longo prazo, no entanto, demanda deve se recuperar e permanecer fortalecidaAs importações de milho da China devem continuar pouco volumosas nos próximos meses devido ao aumento dos preços globais e da colheita nacional recorde. No entanto, no longo prazo, a demanda por importação deve se recuperar e permanecer fortalecida, na avaliação de traders e analistas.

Os contratos futuros de milho se valorizaram na Bolsa de Chicago (CBOT) a partir da metade do ano, diante da seca na América do Norte, na Ucrânia e na Rússia, atingindo US$ 8,4 por bushel em agosto, ou 3.100 yuans por tonelada para a China, incluindo os custos de transporte e impostos. O valor abriu uma diferença de cerca de 20% em relação ao custo do milho doméstico chinês. Importadores sensíveis a preço interromperam compras.

Traders e analistas dizem que os compradores chineses estão propensos a ficar de fora do mercado pelo menos até abril. No entanto, eles acreditam que, nos próximos anos, as necessidades de importação crescerão acentuadamente.

— Comprarei, pelo menos, quando os preços dos Estados Unidos e da China forem iguais, já que a qualidade de milho norte-americano é um pouco melhor do que a do mercado interno — disse um gerente de compras do grupo processador de ração New Hope Liuhe.

Atualmente, o milho doméstico é negociado, para entrega no sul da China, a quase de 2.550 yuans/t, enquanto o importado custa aproximadamente 2.850 yuans/t, incluindo tributos.

Outros traders esperam que as importações só crescerão quando houver uma diferença substancial de cotações.

— A China só vai comprar em grande escala quando os preços no exterior tiverem vantagem significativa, ou forem cerca de 10% abaixo do que no mercado interno — disse o analista da Cofco Futures, Zhang Hong.

Para o presidente da consultoria de grãos Shanghai JC Intelligence, Li Qiang, os preços do milho chinês devem acompanhar os globais quando o produto do Brasil e da Argentina chegar ao mercado em abril e maio. No entanto, há uma exceção à perspectiva de que os preços altos vão frear a demanda.

— Quando o governo acreditar que precisa de milho importado para as reservas do Estado, haverá importação independentemente do custo — disse Li Qiang.

Os preços internos chineses também estão altos e alguns participantes do mercado justificam esse movimento com a possibilidade de a safra nacional ser inferior à divulgada pelo governo. Segundo eles, o crescimento da produção ficaria entre oito e 10 milhões de toneladas, em vez das 15,3 milhões de toneladas previstas pelo Escritório Nacional de Estatísticas.

Sair da versão mobile