? Como são produtos com logísticas distintas e o aumento no consumo da gasolina foi muito rápido e forte, as distribuidoras não estão conseguindo levar gasolina em tempo hábil a todos os postos ? disse Vaz.
Ele fez questão de ressaltar que não há falta de gasolina, apenas dificuldades no transporte e distribuição do combustível para alguns postos.
? O aumento no consumo foi muito forte, equivalente a mais de 100 milhões de litros de gasolina por semana ? explica Vaz.
Na cidade de São Paulo, principal centro consumidor de etanol no País, o abastecimento estava praticamente normal até ontem. O sindicato recebeu uma única reclamação na sexta-feira, de um posto localizado na zona Sul da cidade.
? Não está faltando gasolina, porque é um caso ou outro, principalmente em postos de bandeira branca ? afirmou o presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Estado de São Paulo, José Alberto Paiva Gouveia.
Antes da escalada dos preços do etanol, a partir de novembro de 2010, os postos de combustíveis da capital paulista vendiam em média 60% de etanol hidratado e 40% de gasolina. Atualmente, segundo Gouveia, essa proporção está ao redor de 10% de etanol e 90% de gasolina