No entanto, a entrada dessas milhares de toneladas e a desvalorização do preço do trigo nacional acabaram prejudicando agricultores, principalmente do Sul, que pediram o final da insenção das importações.
Segundo o ministro, a saída da decisão da pauta ocorreu devido ao aumento do preço do trigo na última semana.
– Preferimos retirar da pauta porque uma redução da alíquota poderia desestimular o plantio e estamos no começo da época da semeadura na região Sul. Vamos continuar acompanhando os preços e, caso necessário, podemos fazer uma reunião extraordinária para tratar do assunto nos próximos 10 ou 15 dias – disse.
Em nota, a Camex decidiu que avaliará a possibilidade de reduzir a alíquota para uma quota específica e por prazo limitado, tendo em vista os efeitos da sazonalidade da safra. O produto, classificado com o código 1001.99.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), tem alíquota de 10%, estabelecido na Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul.
“A avaliação considerará, entre outros fatores, a variação da oferta, a qualidade do produto ofertado e o seu preço no mercado interno, nos próximos dias”, informou a Câmara.
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