Portarias de Zoneamento de Risco Climático para o cultivo de milho publicadas pelo Ministério da Agricultura, nesta semana, incluíram pela primeira vez recomendações de plantio para o estado do Amapá. No caso desse estado, as recomendações se referem à safra de verão do produto, que compreende o período de outubro a dezembro.
Por integrar o bioma amazônico, o Amapá enfrenta restrição a estímulos de produção agrícola, razão pela qual somente agora foi possível incluí-lo no estudo técnico. O zoneamento auxilia a gestão de riscos relacionados a fenômenos climáticos, como a estiagem, possibilitando ao produtor identificar o melhor período de semeadura de acordo com os diferentes tipos de solo e de ciclos de cultivares.
O secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, explicou que, “a inclusão do Amapá, permite aos agricultores do estado que produzem milho acessarem o Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária) e o Seguro Rural”.
As portarias incluíram o risco para cultura do milho, também da safra de verão, em Roraima, Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. A partir da publicação, os agricultores devem seguir as recomendações do zoneamento, se desejarem acessar os programas do ministério.
A Secretaria de Política Agrícola do Mapa publicou, ainda, portarias antecipando o zoneamento para plantio do milho da segunda safra (janeiro e fevereiro), voltadas para o Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Normalmente, a publicação para a segunda safra nessas unidades da federação é feita em dezembro, mas a antecipação era reivindicada por agricultores para permitir que os agentes financeiros e as seguradoras trabalhem melhor o enquadramento das operações do Proagro e do Seguro Rural.