O edital prevê investimentos de R$ 3 milhões no programa. Os recursos terão origem federal (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq) e estadual (Fapeam). Segundo o diretor-presidente da Fapeam, Odenildo Sena, o programa proporcionará a auto-sustentabilidade de diversas comunidades amazonenses como iniciativa de inclusão social e desenvolvimento regional.
Além disso, Sena lembra que o Estado já tem pesquisas no segmento de biocombustíveis, mas destaca que o programa tem um propósito maior, que é iniciar uma mudança do ponto de vista da autonomia energética de muitas comunidades que vivem no Amazonas e que ainda precisam de geradores para obter energia elétrica em algumas horas do dia.
“Vislumbramos que esse programa inovador possa iniciar um processo de mudança que permita com que muitas comunidades amazonenses abandonem o uso de geradores de energia a diesel e possam contar com uma alternativa melhor, inclusive sob a perspectiva ambiental ? disse à Agência Brasil.
Cada projeto aprovado para participar do Biocom terá o valor máximo para gastos com custeio, capital e bolsas de até R$ 300 mil, destinados ao cumprimento exclusivo das atividades programadas. Os projetos terão prazo de execução de 24 meses. As pesquisas começam em junho.