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Ambientalistas pedem proteção no Dia Nacional do Cerrado em Brasília

Proposta de ONGs quer incluir bioma como patrimônio nacionalOrganizações Não Governamentais (ONGs) da área de meio ambiente promovem nesta quinta, dia 11, no Dia Nacional do Cerrado, manifestação em favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 115/95 que inclui o cerrado e a caatinga como patrimônio nacional. A concentração é realizada em frente ao Palácio do Planalto.

Os ativistas querem entregar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), uma carta e uma lista de assinaturas pela aprovação imediata da PEC.

De acordo com a carta das ONGs, a devastação do cerrado ameaça o fornecimento de água doce no Brasil e pode levar o país a uma crise energética. O documento também chama a atenção para o índice de 70% de destruição do bioma e as ameaças às comunidades tradicionais de índigenas, quilombolas e ribeirinhos, devido ao avanço da exploração agrícola na região.

? Seria de fundamental importância elevar o cerrado, como também a caatinga, a patrimônio nacional corrigindo uma injustiça cometida há 20 anos na constituição. O cerrado é tão importante quanto os outros biomas definidos como patrimônio nacional, talvez até mais, e está sendo destruído num ritmo galopante ? afirma o professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB), Donald Sawyer.

De acordo com o professor, o desmatamento da região é estimado em cerca de 22 mil quilômetros quadrados por ano, número maior do que a devastação na Amazônia. Segundo ele, o problema é não haver dados exatos, mas sabe-se que, na Amazônia, foram destruídos 11 mil quilômetros quadrados em 2007.

? Seria um desastre para o Brasil, não apenas para o cerrado. Sem o cerrado, o Brasil se torna um Iraque. Uma área muito seca. Principalmente a água do cerrado, que importa para o resto do Brasil, porque é onde nascem e crescem os principais rios brasileiros. Afluentes do Amazonas, do São Francisco e do Paraná. Isso é fundamental não só para consumo humano, como também para a agricultura e também para a energia elétrica.

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