Reunidos em Washington, no dia 15 de novembro, chefes de governo das grandes economias desenvolvidas e em desenvolvimento definiram o prazo de 31 de março para a elaboração de propostas para regulação dos mercados financeiros. Uma nova cúpula está prevista para 30 de abril. Brasil, Argentina e México são os únicos países das regiões que participam do grupo.
Em entrevista coletiva nesta quarta, dia 17, após o encerramento da Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento, o presidente do México, Felipe Calderón, antecipou que a posição conjunta pedirá a reforma dos organismos financeiros multilaterais, particularmente o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e até mesmo o Banco Interamericano de Desenvolvimento e bancos regionais.
? Ficou evidenciada sua incapacidade frente a crises da magnitude desta que estamos vivendo ? justificou Calderón.
Os lideres latino-americanos e caribenhos também recomendarão que se evite o ressurgimento do protecionismo.
?Tirar dos países da América Latina e do Caribe a possibilidade de aceder a mercados muito mais completos e integrados só agravaria a crise e reduziria as possibilidades de investimento, crescimento e emprego ? avaliou.
Por fim, os presidentes latino-americanos e caribenhos devem defender uma nova regulação dos mercados para evitar os “abusos” que levaram à atual crise financeira.
? É visível que a mão invisível do mercado falhou e se requer uma mão forte, visível e clara do Estado que regule o mundo financeiro que apostou, equivocadamente, n auto-regulação ? frisou o presidente mexicano.