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Amorim admite que apoio ao Irã pode prejudicar o comércio internacional brasileiro

Porta-voz norte-americano afirma que respeita ponto de vista do Brasil, mas que exigirá explicaçõesO ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, admitiu nesta quarta, dia 9, que o Brasil pode sofrer prejuízos por ter votado contrariamente às sanções ao Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Sem detalhar como isso pode ocorrer, Amorim acrescentou que o Brasil, apesar de ser voto vencido no organismo internacional, vai cumprir as resoluções definidas nesta quarta-feira.

? Acho que isso pode afetar o nosso comércio no sentido mais amplo. Mas o Brasil cumpre e vai cumprir as sanções da ONU ? afirmou o chanceler, em sessão pública na Câmara dos Deputados.

Dos 15 países que integram o Conselho de Segurança das Nações Unidas, somente Brasil e Turquia votaram contra sanções ao Irã, enquanto o Líbano se absteve.

? Respeitamos o fato de que Brasil e Turquia tenham um ponto de vista diferente sobre o impacto das sanções. No entanto, a Turquia e o Brasil vão precisar explicar o significado de seus votos neste momento ? declarou Philip Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

As resoluções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU definem limitações ao país que afetarão os setores comerciais, militares, de empresas marítimas e de operações bancárias. Para a grande parte da comunidade internacional, o programa nuclear iraniano é uma ameaça, pois esconderia a produção de armas atômicas.

Celso Amorim lembrou que o Irã não é o único país que descumpre as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas evitou mencionar quais são os outros que não cumprem as orientações do organismo.

Ao ser perguntado sobre as razões que levam o Brasil a estreitar laços com o Irã, o chanceler reiterou a busca pela paz internacional.

? Se nós formos procurar o relacionamento apenas com aqueles que são nossa imagem e semelhança, não damos um passo à frente ? afirmou Amorim.

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