? É verdade que todos estamos no mesmo barco e que o barco ainda corre o risco de afundar, mas desta vez o buraco apareceu na primeira classe ? afirmou.
Por isso, o chanceler brasileiro disse que os países desenvolvidos devem ser os responsáveis por restaurar o crescimento da economia global e de diminuir o impacto da crise nas nações em desenvolvimento.
Amorim também citou a recente cúpula de chefes de Estado e de governo do G20 (que reúne os países mais ricos e as principais economias emergentes), realizada em 15 de novembro em Washington. A respeito desse encontro, o chanceler brasileiro destacou a determinação do grupo em “trabalhar junto para refundar o sistema financeiro” e disse ainda que as Nações Unidas “podem e deveriam contribuir para esse debate”. Para Amorim, a ONU continua sendo “o fórum mais democrático e representativo, o único que pode dar legitimidade ao processo de reforma”.
O chanceler também defendeu profundas mudanças nos organismos internacionais e ressaltou o crescente consenso em torno de uma nova arquitetura financeira que leve em consideração o peso e a influência dos países em desenvolvimento na tomada de decisões.