– A análise de solo é o principio de tudo na lavoura. É possível diagnosticar os nutrientes disponíveis no solo e o PH para ver a acidez do solo. Sendo possível fazer a calagem e gessagem, práticas simples e que as vezes muitos produtores pecam em não fazer – diz o supervisor agrônomo da Cooperativa dos Empresários Rurais do Triângulo Mineiro, Rodrigo Peres Chezine.
A prática deve ser feita ao menos uma vez por ano e garante aumente de 10 a 20% na produção. Para uma análise composta é necessário um quilo de amostra do solo, que deve ser colhido em retiradas de 0 a 20 cm de profundidade.
– A amostragem da análise de solo nos permite de fato visualizar as condições químicas do solo. Assim podemos ver o ambiente ideal para que a raiz da planta possa realmente ter condições de nutrir essa planta e possa desenvolver seu potencial produtivo – diz o produtor Jorge Celestino Verde.
A técnica é aplicada regularmente há 12 anos na propriedade de Mateus Tavares. Para cada cinco hectares é colhido uma amostragem composta. No último ano ficou constatado que havia uma saturação de base no solo. Rapidamente as correções foram feitas e o resultado veio na colheita.
Mesmo com todas as vantagens, muitos produtores ainda não realizam o processo na lavoura.
– Às vezes por falta de informação e por falta de iniciativa para ver como está o solo, o produtor colhe um volume x e acha que está bom. Porém, a terra dele está com deficiência de algum nutriente que seria possível corrigir e explorar uma maior produtividade na propriedade – reforçar Chezine.
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