– No mercado interno, o que os produtores estão fazendo é avançar as exportações enquanto não chega a colheita norte-americana. Em setembro e outubro, inicia a safra dos EUA e eles vão recuperar um pedaço das exportações.
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Wedekin elogiou a posição do Brasil como exportador do cereal, mas afirmou que o grande desafio do setor é a logística.
– O Brasil tem que ser muito rápido nas exportações de milho esse ano e mais rápido ainda, infelizmente, na construção de infraetsuruta, para que não fique dependente. Hoje, quase 70% das exportações de Mato Grosso têm que ir pra fora do país pelo Porto de Santos (SP) e pelo Porto de Paranaguá (PR), com mais de dois mil quilômetros de estradas, muitas vezes em precárias condições – alertou.
De janeiro a julho deste ano, o Estado de Mato Grosso, um dos maiores produtores nacionais, já exportou cinco milhões de toneladas de milho. Em todo o ano de 2012, o total foi de nove milhões de toneladas. A segunda safra deste ano cresceu três milhões de toneladas. Se todo o volume for dedicado às vendas para o exterior, o Estado pode fechar o ano com 12 milhões de toneladas exportadas, o que significa embarcar cerca de 1,5 milhão de toneladas por mês, aponta Wedekin.
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