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Analistas avaliam governo Lula

Especialistas apontam avanços importantes no comério agrícola internacionalPerto do fim do segundo mandato, especialistas avaliam que Lula conseguiu avanços importantes para o comércio agrícola internacional, mas questões internas ainda estão pendentes. A decisão sobre o novo Código Florestal, por exemplo, é um dos temas que devem ficar para o próximo governo.

Em dois mandatos, foram várias as viagens internacionais. Algumas aproximaram o Brasil de países comercialmente distantes, como Índia, China e nações da África. Ao manter o Plano Real, Lula sinalizou ao mundo que a economia brasileira é estável, um cenário perfeito para atrair investidores. Mas, de acordo com o especialista em Relações Internacionais, Rafael Duarte, o ponto alto da política externa veio com o auxílio dos produtores de algodão.

? Foi a briga na Organização Mundial do Comércio em torno do contencioso do algodão que foi muito positivo para mostrar que os subsídios agrícolas dos países desenvolvidos são nocivos ao comércio agrícola mundial. Fui muito mais do que simplesmente uma briga para reaver alguma perda ? afirma Rafael Duarte.

De acordo com ele, uma das pendências foi na Rodada de Doha.

? É justamente o fracasso da Rodada de Doha. Não foi possível fazer nenhuma modificação no acordo agrícola da OMC.

O analista político Creomar Santos diz que Lula, simpático aos movimentos sociais, descobriu na Presidência a importância do agronegócio brasileiro.

? E o presidente percebeu isso muito cedo. Não se deixou contaminar por grupos, dentro da estrutura de poder da Presidência, que tinham uma visão mais negativa do agronegócio, e a partir daí tentou construir uma política de negociação.

No dia 1º de janeiro, o presidente Lula passará a faixa presidencial para a Dilma Rousseff. Ao descer a rampa do Palácio do Planalto deixará algumas conquistas e também muito trabalho a fazer. Questões importantes para o país não foram resolvidas, como a reforma tributária e o novo Código Florestal.

? Todos estes dados significam que a questão é altamente complexa e exigia uma quantidade de energia da Presidência que talvez a presidência não pudesse dar porque o Brasil é um país muito grande. Então temos uma diversidade tão grande que, em alguns momentos, algo escapa ? acrescenta Creomar Santos.

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