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Analistas dizem como ficarão os preços da soja neste ano

Preços estáveis, China comprando menos soja, câmbio mais baixo são alguns dos pontos que devem mexer com as cotações da oleaginosa analistas

Pablo Valler, de São Paulo
As perdas ocorridas em lavouras de soja em Mato Grosso do Sul e, principalmente, no Paraná não devem alterar tanto o preço da soja quanto se imaginava, afirma a analista de mercado Amaryllis Romano. Para outra analista, o produtor terá que dar uma atenção especial para as negociações neste ano e ficar de olho na demanda.

E se vai depender da demanda, a China entra no radar. O principal cliente do Brasil vive a expectativa de voltar a comprar soja dos Estados Unidos. Há pelo menos duas semanas a mercado vive a expectativa de que isso aconteça e os preços vivem fortes oscilações por conta disso. Para a analista de mercado Ana Luiza Lodi, mesmo se isso não acontecer a china deve comprar menos do Brasil.

“A China fez um esforço para diminuir a dependência de soja, buscou encontrar outras formas de proteínas. Com isso, a expectativa de futuras compras diminuiu em 10 milhões de toneladas. A China buscou outras oleaginosas, outros farelos, tem também a gripe suína que diminuiu a demanda de farelo”, afirma Ana Luiza.

Mesmo com todos esses fatores atrapalhando a comercialização e a elevação dos preços, alguns analistas acreditam que os sojicultores brasileiros irão lucrar o mesmo que no ano passado. “A China até pode reduzir a demanda, mas ainda irá depender do Brasil para comprar a oleaginosa. Ela precisa comprar dos dois países, na verdade, para manter seu nível de suprimentos”, diz a analista Amaryllis Romano.

Então, o negócio tá assegurado? Para ela, pelo menos por enquanto,sim. Mas o câmbio ainda pode afetar os negócios. “Os produtores já negociaram uma boa parte de suas produções, quando o preços estava elevado. Eu acho que não tem muita precipitação no cenário de curtíssimo e curto prazo. Agora ao longo do ano tudo é possível. mas até agora está tudo tranquilo, extraordinariamente tranquilo”, afirma Amarylis.

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