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Evento na Fecomércio traçou perspectivas para a economia e desempenho da indústriaO governo vai ter que desonerar o setor exportador para compensar as perdas com a desvalorização do câmbio. É o que afirma Júlio Gomes de Almeida, economista e ex-integrante da equipe do Ministério da Fazenda. Além dos efeitos da queda no dólar, o agronegócio tem outra preocupação. Analistas prevêem preços mais baixos para as commodities no segundo semestre do ano.
Durante um evento na sede da Fecomércio, em São Paulo, economistas debateram as perspectivas para a economia brasileira e o desempenho industrial do país.
Apesar da expectativa mais otimista no mercado financeiro, o presidente do Conselho de Planejamento Estratégico da Fecomércio, Paulo Rabelo de Castro, acredita que as commodities, incluindo as agrícolas, apresentem redução nos preços. Castro considera difícil manter o mesmo nível das cotações do primeiro semestre.
SEMEADURA NO PAÍS
O plantio da soja está acima da média dos últimos cinco anos e também apresenta ritmo acelerado em relação à semana passada
PRAGAS NO CAMPO
O especialista em entomologia da Embrapa Soja, Samuel Roggia, explica como o uso de sojas transgênicas pode controlar as pragas e prevenir prejuízos na lavoura
CLIMA NA LAVOURA
O tempo nas áreas produtoras de soja prevê chuvas no Mato Grosso e Minas Gerais, com volumes elevados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul
EM OUTUBRO
Embarques do cereal (base casca) e beneficiado têm queda de volume e receita em comparação ao ano passado
LEIA A ANÁLISE
As perdas no mercado são impulsionadas pela valorização do dólar, que reduz a competitividade da soja no mercado internacional
ESTIMATIVA
No entanto, o resultado é 1,368 milhão de t menor que o previsto no levantamento anterior, de setembro, uma queda de 0,5%
